“Qualquer ajuda é muito necessária para enfrentar esta situação catastrófica, de tanta angústia e sofrimento”, dom Joseph Gontrand Decoste, bispo da diocese de Jérémie, na região do Haiti mais afetada pelo terremoto de 7,2 pontos de intensidade na escala Richter que ocorreu há 11 dias. O bispo falou em agradecimento à Pontifícia Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) que está colaborando com a reconstrução no país e com o envio de ajuda humanitária. A fundação prevê o envio de cerca de 500 mil euros para ajudar na reconstrução do Haiti. “Obrigado por sua proximidade espiritual, sua solidariedade e seu apoio moral e espiritual”, disse o bispo em mensagem enviada à ACN.

O terremoto do último dia 14 de agosto deixou 2 mil mortos e cerca de 10 mil feridos até o momento. Na diocese de Jérémie, no sul do Haiti, uma das mais atingidas pelo terremoto, 6 em cada 10 igrejas estão destruídas. Algumas delas estavam com danos severos por causa do furacão Mathew, que atingiu a ilha em 2016. No total, 26 templos e pelo menos 11 capelas desabaram completamente. Uma das igrejas mais afetadas foi a catedral de São Luís, principal templo da diocese.

No Haiti, é difícil realizar obras de reconstrução e até mesmo receber ajuda humanitária, pois a infraestrutura está em colapso e a rede de telefonia não funciona.

A diocese de Les Cayes, epicentro do terremoto, também está muito afetada. Seu bispo, o cardeal Chibly Langlois, ficou ferido após o desabamento de uma parte da sua casa.

ACN está em diálogo com os bispos locais para definir as necessidades mais urgentes e ajudar a efetivar envios de ajuda.

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A fundação ofereceu apoio para o sustento do clero local através de esmolas de missas e víveres de primeira necessidade. No momento, para ajudar a pastoral da Igreja haitiana, também trata de recuperar os meios de comunicação diocesanos, como as rádios católicas locais, que permitirão aos fiéis continuar unidos e receber mensagens de apoio dos seus bispos.

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